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Circuito Filmes que Voam! realiza programação especial em setembro com oficinas e exibições gratuitas

  • Foto do escritor: Yasmin Azevedo
    Yasmin Azevedo
  • 15 de set.
  • 5 min de leitura

Nos dias 18 e 25 de setembro, o projeto da Borboletas Filmes reúne Edileuza Penha, Luciano Vidigal e Joel Zito Araújo em atividades abertas ao público.


Joel Zito Araújo, Edileuza Penha e Joel Zito - Foto: Divulgação 
Joel Zito Araújo, Edileuza Penha e Joel Zito - Foto: Divulgação 

O Circuito Filmes que Voam!, projeto da Borboletas Filmes que circula por bairros periféricos e espaços culturais de Salvador e região metropolitana, segue em setembro com mais uma programação gratuita de oficinas e sessões de cinema. Entre os dias 18 e 25 de setembro, no Espaço Cultural Alagados, no bairro do Uruguai, em Salvador (BA), o público poderá participar de atividades formativas e assistir a produções nacionais que dialogam com a valorização da cultura negra, a memória coletiva e a democratização do acesso ao audiovisual.


Com o objetivo de ampliar o alcance do cinema brasileiro e criar espaços de formação crítica, o projeto combina exibições de filmes com oficinas ministradas por nomes de destaque no cenário do cinema nacional. Criado em 2024 pela cineasta Camila de Moraes, o Circuito Filmes que Voam! se consolida como uma iniciativa que promove a democratização do acesso, formação de plateia e valorização de narrativas negras e indígenas.


Oficinas e filmes debatem questões de raça, gênero e sociedade

No dia 18 de setembro, das 14h às 17h30, a pesquisadora, crítica de cinema e professora Edileuza Penha de Souza ministra a oficina Cinema Negro no Feminino. Reconhecida por sua contribuição nos estudos de cinema negro no Brasil, Edileuza é referência na valorização do protagonismo das mulheres negras no audiovisual e traz para a atividade reflexões sobre gênero, raça e memória cultural.


Ainda no dia 18 de setembro, às 19h, acontece a exibição do longa-metragem Kasa Branca, dirigido por Luciano Vidigal. Cineasta e roteirista, Vidigal é um dos fundadores do coletivo Nós do Morro, no Vidigal (RJ), e tem trajetória marcada por obras que retratam a realidade das favelas e das populações marginalizadas, oferecendo novas perspectivas de representação social.


Já no dia 25 de setembro, o cineasta, escritor e professor Joel Zito Araújo conduz a oficina de Documentário (14h às 17h30). Conhecido por filmes premiados que abordam racismo estrutural, identidade e as representações da população negra na mídia, Joel compartilha com o público suas experiências e caminhos para pensar o documentário como instrumento de transformação social.


Às 19h do mesmo dia, o público assiste aos quatro episódios da série Nós Somos Pares, produção da Borboletas Filmes dirigida por Camila de Moraes. Uma comédia dramática em quatro episódios, que reflete sobre amizade, amor e o poder das relações humanas em meio às turbulências da vida. Tem como protagonistas seis atrizes negras baianas: Namíbia Santos, Iolanda Soares, Dandara de Silva, Iracema Martins, Eva Andrade e Luiza Tavares. Uma equipe inteiramente formada por mulheres negras.


O projeto Circuito Filmes que Voam!” foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar no 195, de 8 de julho de 2022.


SERVIÇO:

Circuito Filmes que Voam!

Oficinas e exibições gratuitas

Data: 18 e 25 de setembro

Horário: A partir das 14h

Espaço Cultural Alagados

Atividade gratuita e aberta ao público


PROGRAMAÇÃO:

18 de setembro (quinta-feira):

  • 14h às 17h30 – Oficina Cinema Negro no Feminino, com Edileuza Penha de Souza

  • 19h – Exibição do longa-metragem Kasa Branca, de Luciano Vidigal

25 de setembro (quinta-feira):

  • 14h às 17h30 – Oficina de Documentário, com Joel Zito Araújo

  • 19h – Exibição dos quatro episódios da série Nós Somos Pares, produção da Borboletas Filmes dirigida por Camila de Moraes


SOBRE: Edileuza Penha é professora, realizadora e pesquisadora. Pós-doutora em Comunicação e Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Foi aluna da EICT- Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Banõs – República de Cuba. Organizou a Coleção: “Negritude Cinema e Educação – Caminhos para a implementação da lei 10.639/2003”, editada pela Mazza Edições, Belo Horizonte. Roteirista e diretora de: Vão das Almas (Brasil, 2023 – 15min), Filhas de Lavadeiras (Brasil, 2019 – 22min); Mulheres do Barro (Brasil, 2015 – 26min); Sem Limites (Cuba, 2013 – 15min); Um peso por brincadeira (Cuba, 2013 – 14min); Conta Contos - a arte de ouvir e contar histórias (Fundação Cultural Palmares, 2010 – 11min). Foi premiada no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro com melhor curta-metragem documental por Filhas de Lavadeiras e com o mesmo curta recebeu diversas outras premiações como o 25º Festival É Tudo Verdade, e o Prêmio Academia Francesa de Cinema (Academie des Césars, 2022). É idealizadora e coordenadora da Mostra Competitiva de Cineastas e Produtoras Negras Adélia Sampaio. Curadora e jurada de diversos Festivais e Mostras de Cinema nacionais e internacionais. Acaba de lançar seu primeiro longa-metragem Vozes e Vãos (2025).


SOBRE: Joel Zito, premiado diretor e roteirista, conhecido por tematizar o negro na sociedade brasileira. Considerado um dos maiores cineastas negros em atividade no país, fez história com A Negação do Brasil, ganhador do É Tudo Verdade 2001, As Filhas do Vento (2005), ganhador de 8 Kikitos no Festival de Gramado, Meu Amigo Fela (2019), prêmio melhor documentário em The Pan African Film & Arts Festival 2020-USA e no FESPACO/Burkina Faso; o longa ficcional O Pai da Rita (2022), baseado em uma música de Chico Buarque; e a série PCC – O Poder Secreto ( HBO-MAX). Foi o “Roteirista Homenageado de 2022”, pela ABRA, e recebeu o Troféu Eduardo Abelin, do Festival de Gramado (2022), pelo seu trabalho em prol do cinema brasileiro. Em 2023 lançou a série documental A Ética Do Silêncio (Canal Curta) e em 2024 a série Encontros Com O Cinema Africano (TV Brasil). Em 2024-25 lançou o longa documental Brasiliana, vencedor de MELHOR FILME no Festival InEdit Brasil 2025. Em setembro/25 lança novo filme documental Cadernos Negros no Festival do Rio.


SOBRE: Luciano Vidigal é cineasta e ator, integrante do Grupo Nós do Morro desde 1990.  Foi o primeiro cineasta brasileiro oriundo da favela a ganhar prêmio internacional com o seu filme “Neguinho e Kika” (2005) no Festival de Marselha, na França, em 2005. Roteirizou e dirigiu um dos episódios do longa-metragem “5X Favela” (2010), que abriu o Festival de Cannes e foi produzido por Carlos Diegues. 

Em 2024, com o filme “Kasa Branca”, coprodução Globo Filmes e Telecine, venceu no Festival do Rio o prêmio de Melhor Direção de Ficção. O filme também conquistou os prêmios de Melhor Trilha Sonora Original, Fotografia e Ator Coadjuvante. 

Dirigiu e roteirizou o curta-metragem “Lá do alto” (2016), filme que ganhou mais de 30 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Trabalhou na pesquisa de elenco do filme “Cidade de Deus” (2002), de Fernando Meirelles e Kátia Lund e dirigiu o longa documentário “Cidade de Deus: 10 anos depois” (2012), disponível na Netflix e Globoplay. É um dos diretores do seriado “Pais de Primeira” (2018) da TV Globo. 

Atuou em 46 filmes brasileiros, entre eles: “Três Verões” (2020, Dir. Sandra Kogut), “Mato Sem Cachorro” (2013, Dir. Pedro Amorim, “Tropa de Elite 2” (2010, Dir. José Padilha), “Meu Nome Não é Jhonny” (2008, Dir. Mauro Lima) e “Cidade dos Homens” (2007, Dir. Paulo Morelli).

Na televisão, atuou nas novelas “Malhação” (2019), “Tapas e Beijos” (2013) e “A Favorita” (2013), da Rede Globo; e em “Fora de Controle” (2012), “Chamas da Vida” (2009) e “Vidas Opostas” (2006), da Rede Record. Em 2012 também foi pesquisador de texto para o programa “Esquenta!” da Rede Globo.


SOBRE: Borboletas Filmes é uma Produtora e Distribuidora de conteúdo audiovisual, voltada para realização, produção, distribuição e gestão de conteúdos culturais, com expertise acentuada para os conteúdos audiovisuais identitários.


 
 
 

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