CAMPANHA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

18 de maio é o dia nacional do combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Os dados são assustadores. Pelo menos 130 casos de estupro contra crianças e adolescentes são registrados por dia no Brasil, e mais de 76% deles dentro da casa da vítima, com agressores próximos. Na Bahia, a situação também é grave. No último ano, foram mais de 5.000 casos registrados.

As vítimas de violência sexual, geralmente, apresentam alterações no comportamento, que variam conforme a idade, características da família, tipo de abuso ou exploração ao qual foi exposta e a forma como a família, a escola e a comunidade lidam com o ocorrido.

Todos precisam estar atentos a qualquer sinal de alteração de comportamento e humor de crianças e adolescentes. E nesses casos a busca pela ajuda profissional para acolhimento e proteção são fundamentais, além da denúncia dos agressores imediatamente.

O Ministério Público do Estado da Bahia lançou a nova campanha de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, assinada pela Morya Comunicação. O tema é sensível, incômodo e indigesto. Se apenas falar sobre isso já causa desconforto na sociedade, ser a vítima de abuso ou exploração sexual é um verdadeiro pesadelo para crianças e adolescentes.

É através desse ambiente visual, de terror e escuridão, que o conceito “Se você repara, deve ajudar a parar” convoca todas as pessoas a observarem os sinais e denunciarem o crime. Para viabilizar a campanha, tão urgente e necessária, o Ministério Público e a Morya mobilizaram e contaram com o apoio de diversos parceiros, incluindo produtoras, veículos, gráficas e imprensa.

Com VT presente na programação de 5 emissoras, spot em 13 estações de rádio, faixas nos estádios de futebol durante a partida e mais de 250 peças de comunicação espalhadas por toda a cidade e também online, a campanha pretende sensibilizar, alertar e convocar toda a sociedade para apoiar a causa e denunciar os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. Afinal, se você repara, deve ajudar a parar.