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MANGUEIRA LANÇA ENREDO PARA CARNAVAL 2023: “AS ÁFRICAS QUE A BAHIA CANTA”




Nas redes sociais, a escola publicou um vídeo para ilustrar que o objetivo é mostrar as construções de visões de África na Bahia, a partir “de sua musicalidade e instituições carnavalescas negras, destacando o protagonismo feminino nesse processo e as lutas contra intolerância, racismo e pelo fortalecimento da identidade afrobrasileira”, escreveu.


Ainda de acordo com a publicação da Verde e Rosa, o enredo vai abordar passagens históricas negras do carnaval que são pouco difundidas nas construções cronológicas da festa, com os cortejos pré e pós abolição da escravatura, como os cucumbis e clubes negros.

A ideia é resgatar saberes e práticas ancestrais, as lutas pela inserção e reconhecimento da cultura afrobrasileira carnavalesca, os embates contra intolerância religiosa e racial dos Afoxés, as denúncias de desigualdade social pela arte dos blocos afros, a expansão da “afrobaianidade” pelos cantares do axé.


“Todos esses processos, conduzidos com protagonismo por mulheres pretas, mães, deusas, rainhas que usaram suas ‘corpas’ e vozes contando, louvando e cantando para e por seu povo”, afirma.



O carnaval (re)enegreceu


O carnaval de 2022 foi marcado por situações históricas, como a vitória da Acadêmicos do Grande Rio, seu primeiro título do grupo especial, assim como seu enredo: Exú. A escola levou para a Marquês de Sapucaí a história por trás da entidade e todas as místicas em torno deles. Além disso, dos 12 enredos das escolas de samba do Grupo Especial, oito falavam diretamente de ancestralidade ou protagonismo negro.



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