Mais de 50 araras-azuis, reabilitadas em um centro de Curaçá, no norte da Bahia, serão soltas no dia 11 de junho. A espécie nativa da Caatinga, bioma predominante na região, voltará a povoar o céu do sertão do São Francisco.
A espécie chegou a ser considerada extinta na região durante os anos 2000, quando pesquisadores e grupos de ambientalistas começaram a se mobilizar em torno da reintrodução das aves ao habitat natural.
O projeto é um acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP).
No início da pandemia, em março de 2020, 52 araras chegaram da Alemanha e da Bélgica e foram levadas para a unidade de conservação em Curaçá, onde foram preparadas para voltar à natureza. A ideia é que haja mais soltura nos próximos anos até que exista uma população estável da espécie em liberdade.
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