
Trabalho traz composições com referências baiana, brasileira e africana em temas politizados, pessoais e sociais
Uma estreia que traz na bagagem 17 anos de estrada, talento, muito suingue e um vozeirão, além de forte posicionamento crítico e social. Laiô mostra sua nova fase como artista com o primeiro disco autoral, batizado com o mesmo nome escolhido pela cantora, produtora e compositora do litoral sul da Bahia Laís Marques para marcar o atual momento na carreira.
O lançamento acontece no dia 23 de setembro e estará disponível em todas as plataformas de streaming pelo selo Digital Ruffo.
O projeto já chega com a chancela de ser um dos selecionados pelo “Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB”, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo.
“Laiô” é um trabalho único, que consegue ser visceral e delicado ao mesmo tempo. Carrega ancestralidade, da Bahia, do nordeste e de África, com toques de nostalgia e modernidade, numa união que reflete bem a história da artista.
Conhecida pela versatilidade em transitar com propriedade por ritmos distintos como afrobeat, forró, funk, rock e MPB.
A cantora Laiô finca suas raízes na diversidade, com composições pautadas em temas contemporâneos, pessoais e sociais.
É esse o berço das oito canções autorais que dialogam entre si com uma narrativa introspectiva, mas amplamente universal. Cartão de visita que representa bem suas origens e referências.
“Entendo que precisava comunicar mais sobre quem sou e o que me atravessa de fato, e por consequência me conectar com quem veste essas mesmas histórias. ´Laiô´ traz o conceito de gemido, lamúria, queixa, lugar de quem laia. Esse nome, representa bem minha obra que é pautada na minha verdade e no sentimento de mulher preta, lésbica, ilheense, que ama e vivencia as nuances em sociedade com o objetivo de seguir resistindo pela arte”, explica, Laiô.

Com composições fortes, o álbum é inteiramente autoral, sendo a canção “Ancestral” uma parceria da artista com Diego Schaun.
Os arranjos e produção musical do disco, são de Laiô e Lukas Horus (que também faz as programações e beats) que conta também com as guitarras de Igor Cruz. Excepcionalmente nas canções “Arrudeio” e “Coração” a produção musical é assinada por Rê Freitas e Thainê Calheira respectivamente, artistas que integram este trabalho no formato collab.
O disco traz muito da experiência adquirida pela cantora ao longo dos anos no palco, onde se destacou por representar a região sul da Bahia no cenário nacional em diversos festivais de música pelo país.
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