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CONHEÇA CLÁUDIO CRUZ, NOVO REGENTE DA OSBA


Foto: Divulgação


Cláudio Cruz é maestro e violinista com longa experiência na música


O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM) vai passar a gerir a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba). A entidade venceu o edital contra a Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), conforme publicado na edição desta quarta-feira, 12, do Diário Oficial do Estado.


O ATCA foi desclassificado por incapacidade técnica. Confirmada a gestão do IDSM, o novo diretor artístico e regente da OSBA será Cláudio Cruz.


Conheça mais sobre o músico:



Cláudio Cruz é maestro e violinista, filho de João Pereira Cruz, fabricante baiano de violinos nascido em Andaraí, na Chapada Diamantina. Iniciou seus estudos musicais ainda na infância, com seu pai, e posteriormente estudou com grandes nomes como Erich Lehninger, Maria Vischnia, Olivier Toni, Chaim Taub, Josef Gingold, Kenneth Goldsmith, entre outros. Graduou-se em filosofia pela UNIFRAN (Universidade de Franca) e atualmente cursa o Doutorado em Música na UNESP (Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho). 


Cruz começou a se apresentar como solista com apenas 13 anos e aos 15 tornou-se um dos spallas (primeiro-violino) da Orquestra Jovem da FUNARJ  (Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro). Aos 18, ingressou na OSESP (Orquestra do Estado de São Paulo), a convite do Maestro Eleazar de Carvalho. Com apenas 22 anos, tornou-se spalla da orquestra, cargo que ocupou até 2014. Ao longo da sua carreira, recebeu importantes prêmios, como o Grammy Awards, Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo e o Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Artes. 

Seu primeiro cargo como Regente e Diretor Musical foi em 2001, na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Com a orquestra, gravou diversos álbuns e realizou montagens de óperas e balés. Com o apoio da diretoria e de importantes patrocinadores, também criou diversos projetos educacionais, numa verdadeira reestruturação da orquestra nos oito anos em que esteve à frente do grupo como gestor. Cruz também foi Regente e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Orquestra de Câmara Villa-Lobos. 

Desde 2012, Cruz é regente e diretor musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, com a qual participou de importantes festivais, como o Festival MDR Musiksommer, na Alemanha, o Festival Young Euro Classic, também na Alemanha, o Festival Berlioz, na França, e o Grachtenfestival, na Holanda. Em 2015, a orquestra realizou grandes concertos no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington, nos Estados Unidos.

Seu trabalho com os jovens o aproximou do NEOJIBA. Cruz conheceu o programa há alguns anos, quando esteve em Salvador regendo a OSBA. Na ocasião, foi convidado pelo maestro Ricardo Castro a acompanhar um ensaio da Orquestra 2 de Julho. Em 2020,foi convidado a reger a orquestra novamente.


Cruz aceitou prontamente o convite do IDSM para participar como Diretor Artístico e Regente da OSBA na proposta submetida ao edital aberto pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. O maestro teve imediatamente a certeza de que poderiam, ele e o IDSM, construir juntos uma boa gestão, que causará impactos importantes na cultura local. 

Em São Paulo, o modelo das Organizações Sociais (OS) foi criado no final da década de 1990, e Cruz já trabalha há muitos anos com algumas dessas organizações. Ele considera que este modelo foi transformador na cultura local, tornando os equipamentos culturais melhor gerenciados. A Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, onde Cruz atua como Diretor Musical e Regente, é gerenciada pela Santa Marcelina Cultura.



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